- “Respeitável público! Não
percam hoje, logo mais às vinte horas, a grande apresentação do cantor Ézio
Silva - O Mensageiro da Música Mexicana”!
Um carro de som, do Circo
Pirulito, percorria os bairros de Santa Cruz do Rio Pardo, para anunciar a apresentação de Ézio,
um dos meus irmãos mais velhos.
Foi uma agradável surpresa a apresentação e o sucesso dela... Ézio quase ofuscou a atração principal da noite, a peça: "O Punhal da Vingança"!
Com uma guitarra espanhola dependurada no pescoço, o envolvente ritmo “caliente” da música dos “mariachis” e com um inconfundível traje de “charro”, soltou a voz entoando: Miguel Aceves Mejia, Jorge Negrete, Cuco Sanchez, Pepe Aguilar, entre outros. Resumo: foi aplaudido de pé após sua performance.
Foi uma agradável surpresa a apresentação e o sucesso dela... Ézio quase ofuscou a atração principal da noite, a peça: "O Punhal da Vingança"!
Com uma guitarra espanhola dependurada no pescoço, o envolvente ritmo “caliente” da música dos “mariachis” e com um inconfundível traje de “charro”, soltou a voz entoando: Miguel Aceves Mejia, Jorge Negrete, Cuco Sanchez, Pepe Aguilar, entre outros. Resumo: foi aplaudido de pé após sua performance.
Assim viveu o Ézio, cantando
e encantando nos circos e nos bares da vida. Até hoje não acredito que nem ao
menos um disco compacto ele tenha gravado. Certamente teria feito sucesso.
Penso que a proximidade com o álcool, nos bares de então, interrompeu uma
possível decolagem de uma carreira sólida.
Saindo das probabilidades e
falando sobre a pessoa é correto afirmar que ele tinha um grande coração, era
sonhador como a maioria dos cantantes. Viveu nas nuvens, eu diria!
Semeou os filhos e teve na Marilvia a companheira que o esperou, a vida toda, de braços e coração abertos. Admiro-a muito por isso.
Se ainda estivesse entre nós, eu mesmo comporia uma canção pra ele. Poderia ser uma guarânia, um bolero ou até um dramático tango falando da vida, falando de amores, falando de flores ou falando do amanhã, talvez.
Semeou os filhos e teve na Marilvia a companheira que o esperou, a vida toda, de braços e coração abertos. Admiro-a muito por isso.
Se ainda estivesse entre nós, eu mesmo comporia uma canção pra ele. Poderia ser uma guarânia, um bolero ou até um dramático tango falando da vida, falando de amores, falando de flores ou falando do amanhã, talvez.
Se é verdade que os músicos
passam pela vida para aliviar as dores da alma, o Ézio foi um desses, e deve
estar cantando e tocando, acompanhado por um coral de anjos embriagados, para confortar
possíveis almas perdidas.
e esse era o meu avo, querido por todos e que ate hje niguem o esqueceu. porque uma estrela brilha sempre eu te amo ezio jose da silva
ResponderExcluir