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Escreverei sobre a minha Tia
Helena, filha da Biela e do Zico, irmã de papai e esposa de Octacílio.
Tia Helena sempre chamou a
atenção pela elegância, educação e fineza... Além dos perfumes florais,
toda vida, exalou altivez, ares de primeira-dama e atitudes de grande mulher.
Outro dia ouvi alguém dizer
que:
- Quando desenhares uma flor desenhe-a ao desabrochar... Pois é, ao mesmo desenhista sugiro que, quando desenhar Tia Helena desenhe-a com sorriso no rosto, não um sorriso qualquer, e sim, um contagiante e escancarado sorriso, desses de quem tem Deus no coração.
- Quando desenhares uma flor desenhe-a ao desabrochar... Pois é, ao mesmo desenhista sugiro que, quando desenhar Tia Helena desenhe-a com sorriso no rosto, não um sorriso qualquer, e sim, um contagiante e escancarado sorriso, desses de quem tem Deus no coração.
Essa é a imagem que sempre tive da
Tia Helena - uma mulher com um grande sorriso no rosto! O desenhista não pode esquecer de traçar, também, um brilho confortante no olhar e, se conseguir,
desenhar e pintar com várias nuances de tom sobre tom, muita bondade na alma.
Tia Helena tinha a casa mais confortável de Santa Cruz, não digo conforto material ou objetos decorativos, falo de aconchego, carinho e alegria.
Eu deveria ter ido mais vezes na casa da Tia Helena, me sentia bem quando ia lá, e olha que não estou falando das generosas mesas de café - sempre considerei um lugar de paz. Até o canto dos canários, dependurados na parte baixa da casa, soavam alegre naquele ambiente – a primeira casa da Rua Quintino Bocaiuva.
Eu deveria ter ido mais vezes na casa da Tia Helena, me sentia bem quando ia lá, e olha que não estou falando das generosas mesas de café - sempre considerei um lugar de paz. Até o canto dos canários, dependurados na parte baixa da casa, soavam alegre naquele ambiente – a primeira casa da Rua Quintino Bocaiuva.
Poderia os desinformados
julgarem que tanta bondade, paz e alegria estariam diretamente ligadas à
ausência de dificuldades e preocupações... Muito pelo contrário, tenho certeza que
Tia Helena teve lá suas angústias, noites sem sono e lágrimas contidas.
Foi ela
quem cuidou do Vô Zico e do Tio Octacílio nas suas fases derradeiras, fases em
que o amor tem que ser maior que a própria dificuldade. O mesmo amor e união,
comoventes, demonstrados por aquela família, a vida toda, para uma menina com
necessidades especiais. Deus só poderia ter confiado esta tarefa para uma
família especial – a família da Tia Helena!
Nossa distância geográfica não apagou essa observação, simples assim, para que fique
registrada, eternamente, minha admiração!