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As nuvens, mutantes como
ninguém, vez em quando tomavam forma de dragões alados, outras vezes pareciam
dinossauros e, durante todo o confronto, passaram por muitas transmutações, por
fim se vestiram de brancos arlequins.
Eu estava tenso, preparado
para uma batalha terrível, enquanto aqueles flocos multiformes rodeavam no meu
entorno... Como numa ciranda, deram as mãos e, em silêncio, apenas olhavam nos
meus olhos... Aos poucos me hipnotizaram com um bailado embriagador, surreal, quase
um sonho!
Quando soltei as amarras e
pisei no degrau em que elas estavam ancoradas, aos poucos e suavemente, se afastaram... Medrosas, foram sumindo, uma a uma, e desintegraram-se naquele
céu cruzeirense.
Respirei fundo... Aliviado
olhei em volta e percebi, na linha do horizonte, a montanha rindo sem parar,
além de algumas ovelhas que pastavam no verde azulado do rio, sem contar as formigas em procissão, pelo caminho do gado, carregando suas clorofilas!
No dia seguinte os jornais
publicaram fotos, mas, deram pouca importância aos fatos... Falta de espaço, a prisão
dos mensaleiros comeu quase meia página! Os jornalistas, como sempre tendenciosos,
afirmaram que as nuvens queriam apenas dançar.
Diante de tanta ameaça,
achei por bem, lavrar um boletim de ocorrência! Ainda falei para o escrivão: - Deve haver outras nuvens na terra dos arlequins brancos!
Tempo bom em Santo Antônio
da Platina, neste instante os termômetros marcam 29 graus!
Sr. Marreco,
ResponderExcluirLamento informar, mas o senhor andou cheirando orégano!
Abraços
Minucci
tá louco mano, o quê que tá pegando???? kkkkkkkkkk
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