Semana que vem começa a Copa
do Mundo... Um evento que, ansioso, eu aguardava com frio na barriga, com
direito a camisa verde-amarela e tudo.
Dependurava um lábaro, verde-louro e
estrelado, na janela e ajudava enfeitar a rua de minha casa... Em pleno
inverno, entre pipocas e cobertores, comemorava cada gol do meu
Brasil...sil...sil...sil...
Foi assim durante minhas “Copas”,
pelo menos até a de 2006, e eu, como todos brasileiros, tinha orgulho da nossa
seleção, que por sua vez exorcizara, para sempre, nosso “complexo de vira-latas”.
Alegria nas vitórias...
Tristeza nas derrotas e a insatisfação nos empates (parafraseando Fiori Giglioti)... Toda devoção pela seleção
que era meu orgulho - meu ópio.
E vai começar a “Copa do
Mundo”! Confesso, não perdi a brasilidade, mas, estou pouco me lixando se a
seleção ganhe ou perca... Pra ser sincero torço contra esses salafrários que
usam a seleção de futebol como balcão de negócios... Enriquecem com a fortuna
que circula pelas entidades futebolísticas, roubam e não fazem questão nenhuma
de esconder as mãos sujas... Praticam desde pequenos delitos (roubo de
medalhas) até o desvio de milhares de dólares (construção de estádios).
Os canalhas formaram quadrilhas que, sem
nenhuma cerimônia, aparecem nos meios de comunicação e afirmam: “- O que tinha
que ser roubado, já foi!”.
Não comprarei uma nova TV de
led, nem mais me iludirei com o Galvão Bueno se esgoelando.
Que se dane: Marco
Polo Del Nero, José Maria Marin, Ricardo Teixeira, Andrés Sanches, Felipão e
todos integrantes da dinastia Havelange.
Continuarei apaixonado por meu
país, uma paixão padrão FIFA... Curtirei as belezas deste meu Brasil... Acredito que seja verdade a afirmação de que: "dos filhos deste solo és mãe gentil"...
E por falar em beleza do Brasil, neste instante, observo a chuva fina molhando o jardim!
E por falar em beleza do Brasil, neste instante, observo a chuva fina molhando o jardim!