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Eu nasci de uma família
numerosa e a grande quantidade de irmãos, ao contrário do que muitos pensam,
nunca gerou brigas ou confusões. Alguns desentendimentos corriqueiros, mas nada
que estremecesse as relações ou gerasse afastamentos do tipo: “to de mal”!
Fiquei pensando como seria
se eu fosse filho único. Talvez fosse mais triste - talvez mais alegre - talvez
mais simpático - talvez sistemático, enfim, não cheguei a uma conclusão
provável ou aceitável.
Sempre pergunto para a Flávia como é ser filha única, a
resposta é quase sempre a mesma: - Normal! Sinto que a resposta é um normal inacabado,
inconcluso. Um normal faltando pedaço!
Fui mais fundo e perguntei:
- Se você tivesse uma irmã, que não fosse nenhuma das minhas, quem você gostaria
que fosse?
A resposta foi automática: - a Estela!
Antes que eu perguntasse o porquê
ela explicou: - A Estela é: humilde, autêntica, lutadora, corajosa, defende a
família com unhas e dentes, é parceira. E o mais importante, completou: Tem
sinceridade no olhar!
Essa resposta fechou suas considerações
e eu concordei em número, gênero e grau. E olha que eu nem citei sua dedicação
ao José no momento mais crítico de sua saúde. Segurou o rojão sem vacilar e, feito
um anjo, foi o alívio para os momentos finais do nosso pai.
Lembramos que, mesmo não
sendo a escolhida para a “cavalgada ao luar”, a Estela não guardou ódio ou
ressentimentos e, como gente do coração do bem, levou tudo no bom humor.
A Flávia insiste em dizer que a
Estela é sua irmã de alma, e eu acho que é mesmo!
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