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Entre mergulhos e cochilos, volta
e meia, um objeto voador motorizado realizava rasantes a menos de trinta
centímetros de nossas cabeças. E não eram apenas ultraleves e paramotores.
Monomotores arrastavam faixas de propaganda, jatos decolavam de Paranaguá
sentido Curitiba, deixando além do risco branco no céu um barulho similar ao do
secador de cabelos. As gaivotas e quero-queros se misturavam aos planadores com
seus vôos silenciosos.
Porém, a aeronave que mais me causou,
ou melhor, me causa inquietação é o helicóptero. De todas as máquinas voadoras, motorizadas, é a única não alada. Ele desafia toda e qualquer lei da
física, pra ser sincero, desafia até Sir Isaac Newton.
Os helicópteros, pelo seu design,
não possuem qualquer recurso aerodinâmico. Trata-se de um bloco em metal que, quando
em queda, despencam na vertical. E se as hélices estiverem girando, quando
dessa queda, caem em parafuso.
Proporcionalmente os helicópteros
parecem um girino gigante, que na metamorfose esqueceram de ejetar suas
caudas, e ainda enroscaram um cata-vento na nuca. O motor parece que vai apagar
a qualquer instante, imitando em muito, o motor de um engenho de moer cana.
Podem me convidar para saltar de
para-queda, pular de “bungee jump”, voar de balão ou deslizar em uma
tirolesa. Mas entrar em helicóptero nem
amarrado. Ulisses Guimarães e Severo Gomes, entraram numa máquina dessas em
outubro de 1992 e ainda não voltaram para contar a história. Em política e helicóptero é melhor que não embarquemos, nunca. Os dois tendem a nos derrubar, sem contar que, vez em quando nos faz desaparecer!
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