segunda-feira, 24 de março de 2014

COLAPSO NACIONAL

Salvador Nogueira, jornalista de ciência da Folha, autointitulado “Mensageiro Sideral” (De onde viemos, onde estamos e pra onde vamos?) escreveu hoje, às seis da manhã: “O Colapso da Civilização?” - Um título interrogativo para um texto que tenta explicar, através de fórmulas matemáticas, a ascensão e queda dos grandes impérios e a U.T.I. na qual a humanidade está internada... 

Até aí tudo bem, mas, pelas explanações e considerações, acredito que qualquer ambientalista, mesmo que formado por correspondência, teria o remédio: a tal sociedade autossustentável!

Beleza... Viro a página e tomo conhecimento que o Boeing caiu no Índico, segundo o governo malaio, mas continua desaparecido... Que a Rússia quer invadir a Ucrânia e que Barack Obama, preocupado com o sedentarismo americano, pensa em contratar endocrinologistas cubanos. Desisto e exclamo: Grande bosta!

Quando abro o caderno de entretenimentos sinto vontade de vomitar: BBB, sertanejos universitários, além da Valeska Popozuda afirmando que vai implantar silicone no clitóris.

Nem perco tempo nas notícias esportivas quando leio que a “rainha” Hortência agora é comentarista e psicóloga dessas presepadas de UFC.

Resolvo dar uma lida no caderno político/econômico do nosso país. Neste instante, meus amigos, é que me deparo com o verdadeiro “colapso da civilização”: partidos políticos se unindo em quadrilhas - roubos e mais roubos estatais afora – “saúde” falida, “educação” esquecida.

E tome médicos cubanos – e tome roubo nos estádios da Copa (pra que Copa?) - e tome “benefícios sociais” eleitoreiros – e tome impostos e tributos... Falando nisso, uma observação: Receita Federal, órgão arrecadador, a única instituição que realmente funciona no nosso país!

É Salvador Nogueira, o colapso é verde-amarelo, afinal, somos resultado das invasões portuguesas, vivemos no meio de parasitas e, infelizmente, estamos indo pra puta que nos pariu!


segunda-feira, 10 de março de 2014

SUPER PODEROSAS!

As revistas virtuais, com suas virtudes e vícios, mudaram meu hábito de leitura e havia muito tempo que eu não folheava uma revista de papel, isto mesmo, revista palpável e tateável, exceto as revistas de sala de espera de consultórios médicos que, também, não visito há tempos...

As revistas de consultórios médicos, com raríssimas exceções, são publicações de indústrias de medicamentos e laboratórios, recheadas com termos técnicos e palavras terminadas com o sufixo “ona” e “ina” o que torna a leitura desinteressante... Só pra enganar o tempo mesmo.

Semana passada, batendo ponto no dentista, encontrei numa revista de variedades, das menos famosas, uma matéria intrigante sobre “as mulheres que comandam o mundo”... Amigos, o que vi foi um festival de “barangas” que faria inveja a qualquer sexta-feira 13! Era muita “ona” e “ina”, no sentido degenerativo da palavra, numa página só! Nem as bruxas da literatura seriam páreo para tamanha ausência de beleza! Espelho, espelho meu - ajuda aí por favor!

Sinceramente cheguei pensar que o capeta teria esquecido a porta do inferno aberta, e o que é pior: realmente elas são poderosas - segue a lista:

Angela Merkel (primeira ministra alemã), Camila Parker Bowles (que roubou o sapo da princesa Diana), Michelle Obama (primeira baranga americana), Rainha Elizabeth (feiura imortal e mãe do sapo), Margareth Tatcher (feiúra de ferro), Cristina Kirchner (no llores por mi Argentina!), Michelle Bachelet (viva Chile!).

Após isso pensei... Veremos agora as brasileiras com seus bundões maravilhosos... O susto foi ainda maior: Dilma Roussef (o que é isso companheiro? Ela gasta 12 mil por mês só com esteticista!), Luíza Helena Trajano (é só amanhã!), Viviane Senna (acelera!) e pra fechar, no momento que vi a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, rapaz... Fechei a revista e joguei no lixo, nem esperei Marina Silva ser eleita presidente do Brasil!

Sou obrigado a discordar de Vinícius: - As muito belas que me perdoem, mas beleza não é fundamental!




sexta-feira, 7 de março de 2014

OS OLHOS DO MEU AVÔ

Quem nos atendeu foi o senhor Quinzinho, uma figura conhecida aqui pelas bandas da Jacutinga... No alto dos seus oitenta e tantos anos, baixa estatura, vestindo camisa envelhecida de algodão cinza e um chapéu de feltro, surrado, tipo homburg... Com seu sotaque amineirado informou, educadamente, que a luz piscava sem parar.

Bastaram cinco minutos, e pronto, resolvemos seu problema de conexão... Ao despedirmos senhor Quinzinho nos ofereceu uma xícara de café... Com a voz mansa agradeceu, sem antes de desejar o que todos os humildes desejam:

- Voltem com Deus!

E voltamos... 

A mansidão daquele mineirinho refletiu a imagem do meu avô Zico... Ele também falava calmo e compassado, além de vestir a mesma camisa cinza e chapéu de feltro... Vô Zico, do qual herdei o nome de batismo, era homem de poucas palavras e muitos exemplos.

Foram poucas as casas de Santa Cruz que não receberam, ao menos, uma batida do martelo do Vô Zico.. 

Madeirou, ripou, pregou e flutuou pelos telhados santacruzenses. Com os mesmos oitenta e tantos anos de Quinzinho, Vô Zico, feito um alpinista, ainda escalava os telhados deste céu.

Passou pela vida docemente... E mesmo diante de profissão tão penosa, jamais lamentou, apenas agradeceu a Deus, exatamente como agradecem os humildes... Recebeu em troca mais de cem primaveras!

Tive que escrever isto, simplesmente para relatar que enxerguei na doçura do olhar do senhor Quinzinho, os olhos do meu avô!