sábado, 29 de dezembro de 2012

QUEM INVENTOU O AVIÃO?


Santos Dumont ou irmãos Orville e Wilbur Wright?

Esse questionamento atravessou as últimas dez décadas.

Nacionalismo à parte - sou mais o Alberto! Se porventura ratificarem os americanos como inventores do avião, Santos Dumont ainda poderá ostentar o título de inventor do relógio de pulso...mas ficará um gosto amargo, de vice-campeonato, na boca!

E não me venham, novamente, os americanos dizendo que um yankee foi flagrado na Disneylândia, três meses antes da invenção de Santos Dumont, exibindo, no pulso esquerdo, um Rolex “made in Hong Kong” cravejado com diamantes paraguaios! Aí eu entro com recurso no STF, entrego nas mãos do Ministro Joaquim Barbosa, podem apostar!

Patentes à parte - essa vontade de voar remonta desde os primeiros homo sapiens. A inveja dos pássaros fez com que muitos tentassem conquistar os céus. Leonardo da Vinci, em 1500, já esboçava alguns rascunhos voadores. 

Tenho certeza que muita gente se esborrachou no chão com asas moldadas em zinco, penas, folha de bananeira, etc. Os primeiros homens pássaros são o que poderíamos chamar de: "100% vida-loka"! 

A mitologia insistiu em seres alados, aos montes, e no cinema até elefante voou.

O sonho de voar, faz com que, diariamente, milhares de crianças saiam às ruas, suspendam suas pipas e viagem pelos céus.

Penso que chegará um tempo em que bastará um par de asas, de material ultra sintético, abotoadas feito uma mochila, e um click no botão “on” para sairmos voando por aí...

Esse é o sonho de Ícaro, esse é o sonho de todos nós!

sábado, 22 de dezembro de 2012

ERAM OS MAIAS CORINTIANOS?


Fazendo um paralelo entre o livro, “Eram os Deuses Astronautas?”, do suíço Erich Von Däniken e o suposto fim do mundo, profetizado pelos Maias, resta-nos lamentar a maneira como os meios de comunicação amplificam as anunciações do “fim dos tempos”.

Enquanto o escritor suíço faz uma correlação, até certo ponto aceitável, da incapacidade das antigas civilizações em construir os grandes monumentos, afirmando que tais obras só poderiam ter sido arquitetadas e construídas por deuses ou seres espaciais; os “Maias”, mesmo analfabetos, esboçaram um calendário cronológico que, por absoluta falta de tinta na HP, foi impresso até 21 de dezembro de 2012.

Até aí tudo bem!

Mas, até quando suportaremos essa exploração inaceitável do apocalipse? Os meios de comunicação e, principalmente, os “gênios” hollywoodianos que, com seus mega-hiper-super efeitos especiais nos enfiaram, goela abaixo: “Apocalipse Now”, “2012”, “O dia depois de amanhã”, “O dia em que a terra parou”, “Independence Day”, Armagedon... entre outros besteiróis! Até quando suportaremos?

Não vou, sinceramente, não vou relacionar as datas que foram profetizadas como “fim do mundo”! Essa, dos Maias, é apenas mais uma entre centenas de previsões que viriam e, ainda estão por vir. 

Apenas lembrando que, a previsão dos Maias, surgiu em meio a uma pajelança, regada à cachaça misturada com creolina e, cachimbos carregados com todas as ervas disponíveis na América Central, inclusive cipó de Santo Daime e maconha com data de validade vencida.

Informo-lhes que, hoje, dia 22 de dezembro de 2012, o sol nasceu exuberante aqui em Santo Antônio da Platina - não chegamos ao fim do mundo!

Nada de cometas pirofóricos, nada de explosões colossais, nada de gigantescos tsunamis, nada de inversão de polaridade da Terra – nada, absolutamente nada!

Inacreditável apenas o título mundial do Corinthians! Mesmo assim o mundo não acabou!

Estamos falando pouco de Deus, estamos rezando pouco!

Eu fico com a pureza da afirmação do Raulzito: “Amanhã é domingo - missa, praia e céu de anil”!

Chuuuuuupa Maias!!!!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

MORANDO NO EXTERIOR


Um leitor da Nova Zelândia entrou no meu blog e escreveu o seguinte comentário:

"- João Neto, adoro ler suas crônicas, peço que não fique muitos dias sem escrever, lendo-o sufoco minha saudade do Brasil; suas crônicas levam um pouco da minha história”.

Pois bem, caro Humberto, quando terminei o serviço militar obrigatório, em 1979, recebi convite para trabalhar no Iraque, Construtora Mendes Júnior, especificamente em Bagdá.

Apesar da possibilidade de rendimentos 30 vezes maior do que eu recebia, trabalhando de serralheiro, no Brasil tenho que confessar, Humberto: Os petrodólares da antiga Mesopotâmia não me seduziram.

É evidente que, quando saímos do país, além de novos horizontes e dinheiro,  saímos mesmo é em busca da felicidade.

Hoje, lendo seu depoimento, fiquei um tanto entristecido quando afirmou que sentia falta do arroz com feijão da sua mãe, dos amigos de futebol, de pescar lambaris na represa de Chavantes, do seu Corinthians e saudade de Ourinhos. Acho que você exagerou quando disse que tinha saudades, até, do som do carro da pamonha (pamonhas, pamonhas, pamonhas!) e do Jornal Nacional.

Portanto, sou obrigado a alertá-lo que:

- Acredite se disserem que o Brasil continua lindo e o sol continua morando por aqui;

- Se tecerem elogios a políticos brasileiros, é mentira;

- Se disserem que o Brasil é o país da corrupção, é uma verdade absoluta!;

- Se contarem que, seu Corinthians conquistou a América e o Mundial do Japão, sem roubos, acredite em parte;

- Se perguntarem se Buenos Aires é nossa capital, mande pra pqp;

Apesar do lindo sol do Brasil, tudo que assistimos, ao Sul da linha do Equador, é dose pra elefante!

Veja o que estaria desfilando à frente dos seus olhos: axé music, Faustão, sertanejo universitário, Gugu, Ricardo Teixeira, funk, mensalão e petrolão, R.R. Soares, Luciana Gimenez, livros de auto-ajuda, Ivete Sangalo, camaro amarelo, Silas Malafaia, Datena, Michel Teló, Andréz Sanches, Lula, big mac,  vaiii Corinthians (afff!), Luan Santana, Valdemiro Santiago, calendário Maia, Marcos Valério, entre outros lixos!

Não dá pra aguentar Humberto, sugiro que continue curtindo o frio de Auckland.

Fique tranquilo - vez em quando mando notícias!
  



sábado, 15 de dezembro de 2012

AMOR, INCONDICIONAL AMOR!


Passava das duas da manhã quando toca meu celular informando falta de luz no Velório Municipal. Liguei para o meu parceiro e seguimos atender a reclamação.

Ao chegar notamos apenas o vigilante nos aguardando. Ele pediu desculpas por ter ligado, mas justificou, dizendo que um corpo estava sendo velado na sala um.

Estranhamos pois não vimos ninguém, além do vigilante e da escuridão. 

Restabelecemos a energia e percebemos uma senhora de meia idade, melancolicamente solitária naquela penumbra, com o corpo estático ao lado de um humilde caixão.

Entre lágrimas, ela, suavemente, passava a mão na testa do defunto e murmurava:

- Meu filho, por que fizeram isso com você?

Naquela sala, além da mulher e do seu filho morto, como testemunha, apenas Cristo crucificado, num pedestal de ferro niquelado, sem flores nem ornatos à luz de preguiçosas velas.

Lembrei que no dia anterior, um jovem havia sido assassinado por traficantes, a golpes de facão, na última rua da Vila São Luis.

O guarda ainda classificou o adolescente como “tranqueira”; sem deixar de exclamar:

- Foi uma limpeza, esse não dará trabalho para mais ninguém!

Tenho certeza que essa mulher jamais pensou em ter filho bandido; ainda que tenha falhado na sua educação, mas isso não vem ao caso. As lágrimas que agora vertem é o retrato do amor que classifico como: incondicional!

Diante da morte de um filho qualquer mãe chora, mesmo que seja um amor bandido. Esse foi o filho que ela conseguiu criar e amar.

Como qualquer mãe ela também acordou várias madrugadas para fazer mamadeira para o filho. Tenho certeza que ela correu para o médico quando o termômetro passou dos 38 graus. Acredito que ela, também, guardava uma caixinha com remédios para eventualidades.

Não duvide que, em noites de inverno, ela foi ao quarto do menino para cobri-lo. Ela, como todas as mães, também pulou de alegria quando o filho engatinhou e andou pela primeira vez e, pela primeira vez, pronunciou “mãeeeee”!

Nesse drama todo, só não me perguntem do pai, sinceramente não sei!

Jamais duvide do amor de uma mãe! As mães são presentes de Deus!


sábado, 8 de dezembro de 2012

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA...


Semana passada entramos numa de relembrar coisas que, de certa forma, marcaram nossa adolescência e juventude. 

Devido à diferença de idade, é evidente que as preferências não foram unânimes, nem tampouco houve consenso naquilo que cada um vivenciou.

A discussão começou em torno do “Kichute”, um calçado meio tênis meio chuteira, da Alpargatas, além do "M2000"... Seguimos o debate discutindo: Caçadores da Arca Perdida, ET, RPM, Menudos, Tiazinha, Feiticeira e Dany Bananinha.

Os mais jovens comentaram Mário Bros, River Raid e Duke Nukem, entre outros games. No auge da discussão ressuscitaram o Macgyver, um "jumento" metido a cientista, que com apenas um palito de fósforo e um papel de bala mandava uma cidade inteira pelos ares. Falaram, ainda, do tempo em que a Simony era “bonitinha” e a Xuxa era gostosa...rárárá  agora o “papo” ficou sério!

Eu, o mais velho, não – não – não, velho não: experiente! Fui “zoado” quando afirmei que havia usado calça “boca de sino”, sapato plataforma e camisa “volta ao mundo”. O Ivan me salvou quando citei o Alborghetti , que hoje, aparece nas vinhetas (isso é coisa do capeta!!!) do programa “Pânico na TV”.

Eu nem quis comentar que a Matilde Mastrangi (ah, a Matilde Mastrangi!) foi, durante anos, a musa dos meus banhos demorados - eles não iam saber de quem eu estava falando mesmo! 

Resolvi ficar quietinho no meu canto, afinal, na condição de último discípulo de Bob Dylan jamais conseguiria explicar a delícia que era tubaína e pão com mortadela, justamente para esses clientes da coca-cola, dos hambúrgueres americanos e fãs do Luan Santana?

No dia seguinte o Ivan postou no meu “face”: - “O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa – du du du du...”

Ivan, se prepara, no próximo treinamento a gente continua a conversa...


sábado, 1 de dezembro de 2012

O FIM DO MUNDO É PARA OS FRACOS


Essa estória de fim do mundo já encheu o saco... Esse é o motivo pelo qual acordei nessa manhã com uma imensa vontade de atirar pedras nesses urubus.

E que se fodam os “Maias”, responsáveis por essa asneira. Na verdade era um bando de índios pré-colombianos, com capacidade limitada, cuja civilização entrou em colapso faz tempo. A meia dúzia que restou está enchendo a cara com cachaça nos botecos da Guatemala.

Estamos em dezembro, mês em que os canais de TV e internet aumentarão os espaços falando dessa babaquice.

Pessoas desequilibradas que ficam se preparando para sobreviver, armazenando alimentos e comprando armas. Outras tantas se preparando para morrer... Dizem que o preço dos silos desativados de mísseis nucleares disparou...

Só quero ver a cara de tacho desses babacas no dia 22 de dezembro.

Só Deus, e tão somente Deus, sabe o dia do fim, se houver!

As indecisas e imprecisas não sabem se iniciam regime para morrerem mais magras ou se enchem o pandu com big mac’s e chocolates Nestlé, para morrerem felizes.

E tratem de pagar em dia essa pilha de carnês de prestações aí. O SPC está só esperando para enfiar os nomes dos trouxas na lista negra. Não entrem nessa de fim dos tempos.

Está na hora de acordarmos!  Profecias “furadas” até eu, que sou mais trouxa, faço!

Outro dia li o comentário da Claudia Marin que disse o seguinte:

- “Mais uma conquista! Hoje Mateus fez um exame que constatou que ele não faz mais aspiração!  Juro...não sabia onde por tanta felicidade. Então pensei em dividir com amigos e especialmente com minha família! A alegria é tanta que transborda. Saber que meu filho vai beber água sem espessante e comer arroz e feijão brevemente, é muita alegria...”.

Confesso: Eu e a Flávia, mesmo distantes, comemoramos com alardeados sorrisos essa vitória da Claudia, do Rafael e do Mateus...uhhhhhuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!

Fica a lição da Claudia que quer a eternidade, na sua plenitude, para poder cuidar e amar seu anjo especial!

O fim do mundo é para os fracos!!!