sábado, 7 de setembro de 2013

INDEPENDÊNCIA

Mesmo tendo deixado os despertadores digitais desligados acordei, nesta manhã, com uma brisa fria, típica de final de inverno, que insistia em entrar pelas frestas da Sasazaki... Tremularam insistentemente a cortina lilás e, o pior, me acordaram!

Ainda tentei virar do lado e adormecer de novo, tentativa em vão: os atabaques, surdos e repiniques das escolas ecoavam desde a avenida principal... Nossa! esqueci, hoje é 7 de setembro! Dia de desfile cívico e tudo mais!

Quantas vezes, nos setembros de outrora, perfilei verde-oliva e bati continência para infelizes generais... Saudamos, em 79, uma independência comprada a libra esterlina e comemoramos a liberdade sob chicotes e cavalaria... Oh liberdade! Por que não abristes as asas sobre nós?

Mudaram os governos e continuamos apanhando feito cachorro sem dono, a liberdade sonhada não passou de ilusão. 

Hoje batemos continência para antigos guerrilheiros e seus “genoínos” pares: articuladores, mensaleiros, ladrões, entre alguns ali-babás! Trocaram o verde-oliva pelo vermelho! Que diferença faz a cor da farda capitão Fidel?



Vende-se a liberdade de um país por dois milhões de libras, com direito a grito de independência, príncipe regente, algumas AR’s 15 e médicos cubanos. 

Pobre Brasil, colônia de bandos armados, ontem, hoje, e para todo o sempre!

Um comentário:

  1. Marreco,

    Você era o atirador 48! E eu o 77!

    Tenho foto sua do tempo do TG!

    Abraços

    Minucci

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