quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

SOU DEPENDENTE DA ESCADA


Depois da invenção da roda, sem dúvida, a invenção da escada é o maior benefício para a humanidade... Genial, a escada pela própria concepção sugere o alcance de um objetivo, uma meta. Há quem diga que passamos a vida subindo e descendo escadas

A literatura e o cinema cansaram de explorar “escadas” no cenário... Em “E O Vento Levou” Vivien Leigh criou bolhas no pé, de tanto subir e descer a escadaria da mansão de Tara. Uma das grandes cenas do “Titanic” é o encontro de DiCaprio e Winslet na escadaria do navio.


No livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal” o autor deixa transparecer que as escadas são inanimadas, apesar de mencioná-las várias vezes, diferentemente no filme as escadas têm vida e levam à passagens fantásticas de Hogwarts.

Na Bíblia, a "Escada de Jacob" recebe citação em Gênesis 28,11-19, que caracteriza o meio empregado pelos anjos para subir e descer do céu. A ascensão de Maomé, também por meio de uma escada milagrosa, representa os diversos degraus da união com Deus.

Não vou falar de escadas rolantes, elas são impessoais e nos remetem a um shopping qualquer, e os shoppings são banais, desprezíveis e descartáveis.

Oscar Niemeyer, pasmem, evitava escadas, era adepto às rampas e curvas.

A escada, como a vida, merece atenção... Suba em busca dos objetivos, segure firme, e nunca use ninguém como degrau, questão de princípios!

Um amigo afirmou que seu cão não sobe mais a escadaria da casa, anda dormindo no térreo... Ficou preocupado, pensando que o Bento estivesse doente. Que nada meu amigo, como sou especialista em psicologia canina, afirmo sem medo de errar: ele descobriu que toda manhã é uma nova oportunidade de reencontro, só isso!

Vamos subir?

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