quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

COMENTÁRIO A RESPEITO DE NADA


Descobri que haverá aulas de morfologia no primeiro semestre... Nada de mais, nada de sustos, nem o susto ao saber o preço de uma calopsita amarela. 

Chuvisqueiros não molham nossas ideias como antigamente e sabão sem água não gera espuma.

A dificuldade de transporte nos faculta optar pela locação de uma kitnet que tenha entrada para net... Mesmo com a faculdade mental lúcida e a faculdade de agronomia sendo pública, percebemos que nenhuma chave abriu a porta do apartamento e, entre contratos e fiadores, optamos por aquele mais próximo do portão de saída ou de entrada, sei lá!

Teremos que remarcar as reservas da praia, não sabemos se é por causa da promoção da loja de departamentos ou a ausência da japonesa que só faz sushi às quintas-feiras.

Ainda descobrirei o motivo pelo qual os urubus estão lambendo as digitais dos políticos, tatuadas em nossas algemas... Só sei que haverá expediente na quarta-feira de cinzas, no mais, continuo misturando feriados com dias santos e dias santos com pescaria, aliás, eu nunca entendi a diferença entre piaus e piaparas.

A bancada evangélica entrou com projeto para que o dízimo venha descontado em folha, enquanto isso, o pedágio subiu para R$ 17,10 e deverá vir descontado na boca do caixa, se é que caixa tem boca... O chuveiro insiste em gotejar noite adentro e a água segue deixando vestígios e canibalizando nosso salário.

No meio de tantas mentiras e farolagens eu continuo obedecendo, apenas, a placa: “não opere este equipamento”!

Enquanto os carros, nervosos, batem boca na esquina, tenho a impressão que os cartuchos recarregáveis, com pólvora vencida, provocam falhas no texto.

Desconfio que o brilho do sol seja ilusório e, que, para repetir bons momentos basta, apenas, um duplo clique na felicidade!



7 comentários:

  1. Se Raulzito tivesse lido, já teríamos uma nova música.

    Entrou para meu rol de preferidas!

    Gênio!!

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  2. Excelente! Uma das melhores na minha opinião também... Demais!

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  3. "Quando a pedra despencou da ribanceira eu também quebrei a perna"!
    João Neto, andou cheirando orégano?
    Mas que ficou show isso ficou!!

    Reginaldo Minucci

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  4. Oi, tio Neto! Lembra de mim...rs A Flávia me mandou o link do seu blog pelo facebook e também tinha lido um texto outro dia que o Marcelo postou por lá. Gostei demais! Parabéns pelas belas e inspiradas crônicas. Um abraço!

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